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Trabalho e rendimento
Em 2019, dos 209,5 milhões de pessoas residentes no Brasil, 131,2 milhões (62,6%) possuíam algum tipo de rendimento, 44,1 % por trabalho; 25,1% por outras fontes. Entende-se por outras fontes, os rendimentos não provenientes do trabalho como, por exemplo, aposentadoria ou pensão; seguro-desemprego; rendimentos de poupança; programas de transferência de renda do governo; pensão alimentícia etc.
Para os brasileiros ocupados de 14 anos ou mais de idade, o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos era de R$ 2.308 em 2019. Já o rendimento médio mensal real proveniente de outras fontes teve o valor médio de R$1539 no mesmo ano.
Constatou-se que a metade dos brasileiros que tiveram os menores rendimentos recebeu, em média, R$850. Por outro lado, as pessoas que fazem parte do 1% da população que obteve os maiores rendimentos receberam, em média, R$28 659; ou seja, quase 34 vezes o valor dessa parte da população que teve os menores rendimentos (R$850).
As Grandes Regiões do país apresentaram importantes diferenças quanto aos rendimentos locais. Da metade da população com menor rendimento, a Região Sul foi a que obteve o maior valor médio mensal real em 2019, R$1102. Enquanto as Regiões Norte e Nordeste registraram os menores valores: R$633 e R$569, respectivamente.
As diferenças de rendimento também são expressivas quando comparadas por sexo, cor ou raça e nível de instrução.
Da população ocupada em 2019, os homens tiveram um rendimento médio mensal real de R$2555, enquanto as mulheres receberam em média R$1985. Isto significa que as mulheres receberam 77,7% em proporção ao que os homens receberam.
O indicador cor ou raça aponta que, de todas as pessoas ocupadas, o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos das pessoas brancas era maior que o rendimento das pessoas pardas e pretas: R$2999 contra R$1719 e R$1673, respectivamente. Isto demonstra que o rendimento médio das pessoas brancas está 29,9% superior ao rendimento médio nacional (R$2308). Por outro lado, as pessoas pardas e pretas tiveram rendimentos 25, 5% e 27,5%, respectivamente, inferiores a essa média.
Quanto ao nível de instrução, as pessoas com ensino superior completo tinham rendimento médio mensal de R$ 5.108. O que significa um rendimento quase seis vezes mais do que o de trabalhadores sem instrução (R$ 918).