Atividade e avaliação sobre a regionalização brasileira

31/08/2016

O processo de lecionar tende-se a tornar uma constante pesquisa pedagógica, nesse processo, assumimos uma postura de aprendiz ativo, crítico e criativo, articulamos o ensino com a pesquisa, junto a uma constante investigação sobre os alunos; sobre o nível de desenvolvimento cognitivo, social e afetivo, apesar das circunstâncias; a forma de linguagem proferida, expectativas e necessidades no nível de abstração dos alunos; estilo de escrita, que no meu caso é estranho desenvolver escrita em letra cursiva; sobre o contexto e a cultura proposta pelo livro didático e a participação ativa do aluno, necessária para a formação de conceitos que acontece através da interação entre professores e alunos, pelo diálogo, os alunos tiveram a oportunidade de colocar suas ideias a respeito da realidade e comparar com os conceitos elaborados durante o processo da regência.

Mesmo com tudo que foi posto como método e desenvolvimento, a maior parte das aulas no 7º ano foram focalizadas nas questões que abrangem o tema "Região e regionalização", visto que os alunos estavam com uma capacidade de abstração da matéria abaixo do esperado, constatado na aplicação de algumas questões referente ao assunto e logo depois com avaliação individual. Após este fato, intervi com alguns materiais que chamassem a atenção do coletivo escolar, como representações cartográficas representadas no plano projetor data show, com este recurso obteve-se êxito na área da atenção que se procurava obter, porém, aqueles alunos que não tinham interesse algum na aula, atrapalhavam os que queriam esclarecer as suas dúvidas em relação à matéria, um processo árduo e penoso com muita paciência, as aulas se esvaíam mais no tempo do “sermão” para a classe do que no processo de entendimento propriamente dito.

Contudo, para realizarmos um processo de mudança na educação, e na escola, é necessário refletirmos sobre a maneira pedagógica utilizada, o que está apropriado às nossas perspectivas e o que encontramos de dificuldades. Mas a avaliação da aprendizagem não pode ser separada de uma necessária avaliação institucional; elas são distintas, mas inseparáveis. O rendimento do aluno depende muito das condições institucionais e do método pedagógico da escola. Em ambos os casos a avaliação, numa perspectiva dialógica, destina-se à emancipação das pessoas e não à sua punição, à inclusão e não à exclusão, a avaliação, desta forma, é um instrumento para a formação contínua, não somente do aluno, mas também do trabalho desenvolvido pelo professor. Portanto, deve estar claro para aquele que avalia que ele também é parte integrante do processo avaliativo, uma vez que foi o responsável pela mediação no processo de ensino-aprendizagem. Logo, quando se lança o olhar para avaliar alguém ou alguma ação no âmbito da instituição escolar, lança-se também o olhar sobre si próprio: No que melhorar? Como alcançar? E por que alcançar?

Assim podemos afinal, compreender que a avaliação deve envolver todas as atividades da sala, principalmente na relação professor / aluno e no tratamento dos conhecimentos trabalhados neste espaço, deve ser processual, possibilitando ao aluno perceber seus avanços, reconstruir seu caminho, aprender com seus erros e permitir ao professor avaliar sua prática e replanejar suas ações.

Avaliação - questionário sobre regionalização:

  1. Como o Brasil foi regionalizado?
  2. Como o IBGE desenvolveu este processo?
  3. Porque considerar os limites dos Estados como regiões?
  4. O que o IBGE faz?
  5. Como ocorreu a regionalização em 1942?
  6. Quais foram as transformações ocorridas nas regiões?
  7. Como aconteceu a regionalização da década de 70?
  8. Quais foram as novas mudanças ocorridas?
  9. Como o território foi dividido em complexos regionais?
  10. O que foi considerado para essa regionalização?