Violência contra adolescentes
Habilidade da BNCC que pode ser trabalhada |
(EF08MA26) Selecionar razões, de diferentes naturezas (física, ética ou econômica), que justificam a realização de pesquisas amostrais e não censitárias, e reconhecer que a seleção da amostra pode ser feita de diferentes maneiras (amostra casual simples, sistemática e estratificada. |
A violência física contra adolescentes em suas famílias é um mal, muitas vezes, silencioso. Os agredidos podem não conhecer ou não ter coragem de buscar os mecanismos para resolver o problema. Essa atividade procura sensibilizar os adolescentes sobre o número de estudantes que sofrem violência física por parte de seus familiares, bem como orientar os alunos sobre formas de ação para reverter esse quadro.
Objetivos
- Ler e analisar tabela sobre violência contra adolescentes;
- Coletar dados em tabela e registrá-los seguindo um roteiro de estudo;
- Participar de debate expondo suas opiniões e conhecimentos adquiridos sobre o tema;
- Conhecer documentos que tratam da proteção legal a adolescentes; e
- Iniciar a compreensão sobre os direitos dos adolescentes.
Conteúdos
- Violência contra adolescentes;
- Leitura de tabela;
- Análise, interpretação e comparação de dados; e
- Legislação de proteção ao adolescente.
Recursos
- Tabela extraída da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2015 (PeNSE) (pdf, 2,4MB), Estatuto da Criança e do Adolescente e Declaração Universal dos Direitos Humanos.
1ª etapa:
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Professor (a), converse com seus alunos sobre a PeNSE (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar), uma importante pesquisa, realizada em 2015, com estudantes adolescentes . Para saber mais sobre essa pesquisa, clique aqui.
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Um dos assuntos abordados pela PENSE diz respeito à violência cometida contra adolescentes em seu ambiente escolar, social e familiar.
Acesse a tabela Percentual de escolares frequentando o 9º ano do ensino fundamental que foram agredidos fisicamente por algum adulto da família alguma vez nos 30 dias anteriores à pesquisa, por sexo e dependência administrativa da escola, com indicação do intervalo de confiança de 95%, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 2015 (pdf, 281KB). Analise com a turma sobre as agressões praticadas contra adolescentes por adultos de sua família. -
Distribua uma cópia da tabela para cada aluno e inicie uma leitura coletiva desse material com sua turma. Levante questões que façam uma análise desse material em linhas gerais: porcentagem total de adolescentes agredidos, porcentagem de meninos e de meninas agredidos, porcentagem de alunos agredidos estudantes da rede pública e da rede privada.
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Agora você vai propor um roteiro para análise individual da tabela que abranja os seguintes assuntos, onde esses dados deverão ser registrados pelos alunos:
a) As três capitais com maior índice e as três com menor índice de agressões;
b) As três capitais com maiores e as três com menores percentuais de meninos agredidos; e
c) As três capitais com maiores e as três com menores percentuais de meninas agredidas.
2ª etapa:
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Promova um debate sobre os dados pesquisados nas tabelas, as capitais com maior índice de agressão, as cidades onde há mais meninos e meninas que sofrem agressão. Converse com os alunos sobre o que é violência e os danos, físicos e sociais, sofridos pelas vítimas. Destaque os diversos tipos de violência: verbal, simbólica e física.
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Enriqueça o debate com materiais como: a Declaração Universal de Direitos Humanos e o Estatuto da Criança e do Adolescente. Destaque a ideia do direito que todo ser humano possui de ter sua integridade física, social e psicológica respeitada.
- Para conhecer mais informações sobre a PeNSE, seus alunos podem utilizar a matéria especial do IBGEeduca Jovens sobre a PeNSE.
Complementando
A partir dos dados recolhidos das tabelas e dos debates em aula, organize com os alunos uma campanha escolar de oposição à violência física contra adolescentes. Desenvolva ações de criação de cartazes, apresentações em Power Point e vídeos que exibam os dados das tabelas estudadas, as formas de violência, os danos causados pela agressão e os direitos dos adolescentes que os protegem de agressões.