Para subsidiar o desenvolvimento de política para enfrentar a Covid-19 junto aos povos tradicionais, o IBGE divulgou informações da Base de Informações Geográficas e Estatísticas do próximo Censo. Segundo essa divulgação sobre os Indígenas e Quilombolas estima que, do Censo 2010 até o ano de 2019, o número de localidades indígenas saltou de 1.856 para 7.103.
O estudo aponta que as localidades indígenas estão distribuídas em 827 municípios brasileiros. Desse total, 632 seriam terras indígenas oficialmente delimitadas. O restante faz parte de 5.494 agrupamentos indígenas, sendo 4.648 pertencentes a terras indígenas e 846 fora desses territórios. As outras 977 são denominadas “outras localidades indígenas”, ou seja, aquelas onde há presença desses povos, mas a uma distância mínima de 50 metros entre os domicílios. O IBGE considera localidade todo lugar do território nacional onde exista um aglomerado permanente de habitantes. Já os agrupamentos são o conjunto de 15 ou mais indivíduos em uma ou mais moradias contíguas (até 50 metros de distância) e que estabelecem vínculos familiares ou comunitários.
O maior número de localidades indígenas, 4.504, está concentrado na região Norte; o que representa 63,4% do total. Nordeste vem em seguida com 1.211; Centro-Oeste com 713; Sudeste com 374; e o Sul com 301 localidades indígenas.
Dos estados brasileiros, o Amazonas é o que reúne o maior número de localidades indígenas: 2.602. Roraima vem em seguida com 587; Pará é o terceiro e soma 546; e Sergipe é o estado com a menor concentração: quatro no total.
O levantamento completo e atualizado das comunidades indígenas e quilombolas será realizado por quesitos específicos no próximo Censo.
Para conhecer as informações relativas ao Censo 2010, clique Censo 2010 - População Indígena
Base de Informações Geográficas e estatísticas sobre os Indígenas e Quilombolas
Agência de notícias IBGE - dados antecipados sobre indígenas e quilombolas