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De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua sobre o módulo de Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC realizada em 2021 pelo IBGE, a Internet já é acessível em 90% dos domicílios brasileiros. Se comparado ao ano de 2019, esse número representa um aumento de 6%. O acesso na área rural também aumentou de 57,8% para 74,7%, mas ainda é menor do que na área urbana, que subiu de 88,1% para 92,3% entre 2019 e 2021. A pesquisa revelou, ainda, que o celular é o dispositivo mais utilizado para acessar a Internet em casa, representando 99,5%. Já a televisão foi o segundo equipamento mais utilizado para esse fim (44,4%), ultrapassando, pela primeira vez, o computador (42,2%).

Entre as pessoas com 10 anos ou mais de idade, faixa etária utilizada na pesquisa, os estudantes foram os que mais acessaram a Internet, com 90,3%; enquanto que o grupo de não estudantes representou 83,2%.

Quando se compara a rede de ensino, nota-se que os estudantes da rede privada têm mais acesso à Internet do que os da rede pública. 98,2% dos estudantes da rede privada tiveram acesso à Internet em 2021, ao passo que entre os estudantes da rede pública o percentual foi de 87,0%.

Finalidade da Internet para os estudantes

A pesquisa revelou que 95% dos estudantes utilizam a Internet com o principal intuito de assistir a programas, filmes e séries. A segunda maior finalidade dos estudantes em navegar na rede é conversar por chamadas de voz ou vídeo (94,6%); e em terceiro e quarto lugares, respectivamente, enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagem (93,9%) e enviar ou receber e-mail (64,3%).

O telefone celular também foi apontado como o equipamento mais utilizado para acessar a Internet entre os estudantes (97,9%). Na sequência estão: o microcomputador (51,7%), a televisão (49,4%) e o tablet (12,3%).

Demais Tecnologias

Além de analisar os dados referentes ao acesso à Internet pelos brasileiros, a PNAD Contínua também avaliou outros dados de tecnologia como, por exemplo, o número de domicílios que possuem televisão, o tipo de televisão, a qualidade de sinal recebido, posse de telefone móvel celular e a existência de telefone fixo na residência.

Em 2021, dos quase 73 milhões de domicílios particulares permanentes do Brasil, em 95,5% havia televisão. Nos domicílios em que não havia televisão, o rendimento real médio per capita era de R$ 830, que equivale a quase metade do rendimento per capita dos domicílios em que havia o aparelho (R$ 1.453). Quanto ao tipo de televisão, notou-se um aumento no número de televisores de tela fina, enquanto houve redução das televisões de tubo. De 2019 para 2021, o número de domicílios com televisão de tela fina passou de 55,9 milhões para 61,4 milhões; já nos domicílios com televisão de tubo, o número recuou de 17,6 milhões para 11,0 milhões.

O número de domicílios com telefone fixo continua caindo.  De 2019 para 2021, houve uma queda de 7,5 pontos percentuais, passando de 23,1% para 15,6%. Em contrapartida, o número de domicílios que tinha telefone móvel celular aumentou de 94,4% para 96,3%, no mesmo período.

Para saber mais detalhes e obter outras informações, acesse o boletim informativo completo e a matéria da agência de notícias abaixo:

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Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua

Internet já é acessível em 90,0% dos domicílios do país em 2021