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IBGEeduca faz parceria com o IBGE de Minas Gerais para projeto de divulgação em escolas do Estado
Levar o IBGE para dentro das escolas mineiras via agências do instituto. Esse é o projeto que está em desenvolvimento no IBGE de Minas Gerais através de sua Seção de Disseminação de Informações (SDI/MG) e contará com a participação do IBGEeduca.
No dia 21 de fevereiro, Marcos Balster, Tatiana Miranda e Agláia Tavares, respectivamente, gerente, pedagoga e jornalista do IBGEeduca, participaram de uma reunião com Raphael Santos, chefe do SDI/MG, Nayla Lopes e Bárbara Martins (técnicas em informações Geográficas e Estatísticas na SDI), além de Jaine Cota, técnica na Agência do IBGE em João Monlevade.
O IBGE conta com 566 agências em todo o Brasil cujo papel é primordial na relação com os informantes e na rede de coleta. Em época de Censo, o IBGEeduca só consegue chegar em grande parte dos municípios do Brasil por causa das agências que recebem materiais de sensibilização da pesquisa e repassam para todas as escolas do país. Porém, entendemos que essa presença do IBGE nas escolas pode se tornar algo mais frequente.
O projeto “IBGE nas Escolas” é uma das prioridades estratégicas da Superintendência Estadual do instituto em Minas Gerais. De acordo com Raphael, desde quando ele era chefe de agência, ocasião em que realizava palestras em algumas escolas e universidades, ele tem clareza da importância desse trabalho. “À frente da SDI, fico muito satisfeito por poder expandir a iniciativa e contar com nossa rede de agências e supervisores estaduais nesse desenvolvimento e implementação. Trata-se de um projeto ambicioso, que se constrói e evolui a muitas mãos”, destaca Raphael. A ideia é que a estrutura do IBGE nas Escolas se torne cada vez mais robusta e que consiga atrair mais participantes.
Um ponto relevante do projeto é a preocupação com a parte didático-pedagógica na apresentação dos métodos e pesquisas do IBGE para o público escolar. Nesse sentido, a equipe do IBGEeduca ficará responsável por adequar o material produzido pela SDI à linguagem pertinente. Assim, vemos o potencial de também levar conhecimento estatístico para as escolas, o que contribui para a formação dos alunos na melhor compreensão dos dados. De acordo com Nayla, “o esforço para levar os objetivos, métodos e resultados das nossas pesquisas aos estudantes, de maneira compreensível e contextualizada, não apenas fortalece a imagem institucional, mas contribui para o letramento informacional e estatístico".
Outro destaque é a vinculação da produção do material com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para que se direcionem as palestras aos conteúdos e níveis de compreensão de cada série atendida.
Além do aspecto pedagógico, o projeto também pode funcionar como uma ferramenta de relacionamento dos jovens, que serão futuros informantes e usuários de nossos produtos, com a marca IBGE.
A participação de servidores de diversas áreas e a criação de materiais de orientação para as pessoas que irão realizar as apresentações colabora com o sentimento de pertencimento ao projeto e maior segurança na realização das palestras. “Há ainda um trabalho multidisciplinar: supervisores das pesquisas elaboram o respectivo conteúdo principal, a SDI condensa, adapta e ajusta em slides, e, por fim, o CDDI fará as últimas revisões e ajustes para homologar o material. Além das apresentações, também preparamos material de apoio aos servidores atuantes no projeto (guia de comunicação inclusiva, comunicação não-violenta, técnicas de fala em público, registros em fotografias oficiais, check-list do apresentador etc.) ”, destaca Bárbara.
O IBGEeduca vê nesse projeto inovador um grande potencial. Nesse momento, em que a equipe do IBGEeduca vem pensando em maneiras de mesclar o on-line com estratégias de ações presenciais nas escolas, ele se configura como um piloto que, após ser desenvolvido, testado e avaliado, pode ser replicado em outras superintendências do IBGE.